quinta-feira, 4 de abril de 2013

Médico de Michael Jackson dá entrevista de dentro da prisão

Olá Soldiers,


Quatro anos após a morte de Michael Jackson, Conrad Murray resolveu falar. De dentro da prisão, para onde foi enviado após ser condenado por homicídio culposo em 2011, o médico do cantor se defendeu das acusações em uma entrevista para o canal americano CNN. Durante a conversa, exibida no programa Anderson Cooper 360°, ele se declarou um“bode expiatório”.
Conrad Murray, durante julgamento que o condenou por homicídio culposo em 2011 Foto: MARIO ANZUONI / AP
— Ninguém se responsabilizou por nada do que fez a ele, mas porque eu estava no lugar errado e na hora errada, estou aqui [na prisão] — disse.
O cantor morreu na manhã de 25 de junho de 2009, depois de ter passado a noite insone. No dia, Murray foi à casa de Jackson para receitar-lhe sedativos. O médico legista que fez a autópsia do Rei do pop determinou que a causa do óbito foi a combinação letal entre sedativos e o anestésico cirúrgico Propofol.
Murray admitiu que aplicou uma injeção de Propofol no cantor. Ele justificou a atitude dizendo que Jackson implorou pelo remédio.
— Por volta de 10h40m daquele dia, depois de ele pedir chorando, eu aceitei aplicar uma injeção lenta de 25 miligramas. Era muito doloroso ver aquele homem prestes a perder todo seu potencial, seu império e sua fortuna — contou.
Em toda entrevista, o médico garantiu ser inocente. Ele afirmou que embora sua conduta não tenha sido ortodoxa, suas intenções eram boas. Ele chegou até a cantar “Little bot that Santa Claus forgot”, música de Nat King Cole, para demonstrar seu amor pelo cantor.
— Tudo que fiz foi tentar ajudar um amigo que encontrei em um estado devastador. Por isso, fiz tudo que era possível para auxiliá-lo. Não foi uma tarefa fácil, mas eu não desisti do meu amigo — finalizou.
A família do artista está processando a AEG Live empresa que promoveria os shows do astro, por ter contratado Murray. A companhia, contudo, afirma que o médico foi escolhido pelo cantor. Os advogados de defesa também alegam que ninguém poderia prever que o médico receitaria injeções de Propofol. Os valores do processo giram em torno de US$ 40 bilhões.
Fonte: News Press Release's

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